O genoma
é o conjunto
completo de cromossomas
existentes num organismo, é
o código genético
do homem ou da
espécie, ou seja,
o conjunto dos
genes onde está
toda a informação
para a construção e
funcionamento do organismo.
O código está
dentro de cada
uma das nossas
células. Dentro do genoma
humano está toda
a informação que
permite construir e
fazer funcionar um organismo. Sequenciar e
mapear todos os
genes dos seres
humanos, que no seu
conjunto é conhecido
como genoma, foi o objetivo
do “Projeto Genoma humano”.
Identificar o
genoma humano possibilita
o conhecimento da
causa da maioria das
doenças. Assim, muitas
delas podem ser
diagnosticadas ou curadas. Também se
pode prevenir o
risco das doenças
se manifestarem em
determinadas pessoas.
O projeto genoma
têm sido objeto de
inúmeras discussões éticas. A grande questão
que se coloca
é: seremos capazes
de lidar com o conhecimento
do nosso ser? por exemplo,
o estudo dos
genes da “inteligência”, dos
“neuróticos”. Para a identificação
de portadores de doenças
genéticas com risco
de virem a
ter filhos afetados, diagnóstico
pré-natal e futuros
tratamentos. A questão ética
que se coloca
é: vale
a pena saber
de antemão que
vamos ter uma doença
grave a qual não
existe cura?
CARIÓTIPO
O cariótipo representa
o número total
de cromossomas de uma
célula do corpo
e é caracterizado
pelo número, tamanho
e forma desses
mesmos cromossomas, que são
identificados, diferenciados e
classificados quanto ao tamanho e
localização do centrômero.
Na espécie
humana existem 23 pares
de cromossomas. Os cromossomas
do par 23, são
cromossomas sexuais, são
idênticos na mulher
(XX) e diferentes
no homem (XY). O cariótipo
humano pode alterar-se
no caso de
algumas doenças como
o câncer e a
Síndrome de Down. O portador da Síndrome de DOWN
apresenta no cariótipo há trissomia
do cromossomo 21. O Cariótipo da Síndrome de KLINEFELTER
(47, XXY) possui
todos os grupos
de cromossomos, porém
apresenta dois cromossomos X e um
cromossomo Y. O cariótipo da
Síndrome de TUNER (45,
X0) possui todos
os cromossomos, sendo que
os sexuais, haverá
apenas 1 cromossomo
X.
BIODIVERSIDADE: A arte de ser
diferente
Biodiversidade é a
variedade de espécies
de todos os seres vivos
de determindado lugar.
Cada espécie está adaptada
ao seu ambiente
e todos os
seres vivos atuais
descendem de outros
que foram capazes de
sobreviver até a
época da reprodução
e de produzir
descendentes. Nesse sentido, devemos
entender que tanto
a espécie humana,
quanto uma bactéria sofreram adaptações
favoráveis que lhes
permitiram continuar a
viver na Terra.
A grande diversidade
de espécies é
consequência das modificações
que os seres vivos
vêm sofrendo ao longo
dos tempos. As
espécies se alteram
lentamente, durante períodos de
tempos muito longos,
originando outras diferentes.
Esse processo de formação
de novas espécies
denominado especiação, faz parte do
processo da evolução. A
evolução resulta da
adaptação dos organismos
ao ambiente, o que
lhes garante a
sobrevivência e a
reprodução.
Os
cientistas organizaram os
seres vivos para
facilitar o estudo
e para estabelecer a
filogênese (filo= raça,
gênese=origem) ou filogenia,
isto é, a
possível sequência em que
os seres vivos
surgiram, tentando mostrar
a história evolutiva
de cada grupo. As relações
filogenéticas entre grupos
de seres vivos
são apresentadas na forma
de árvores filogenéticas
ou cladogramas (do
grego, clados= ramo). Que
na árvore as
bifurcações (chamadas nós)
indicam espécies ancestrais que
originaram, por evolução,
outras espécies. As
espécies atuais ficam
na ponta dos ramos.
Por exemplo, o
ser humano e
os chimpanzés teriam
surgido de um ancestral
comum exclusivo há
cerca de 5
milhões de anos. Desse
modo, é possível
descobrir o grau
de parentesco evolutivo
entre diversos grupos de
seres vivos. Para
isso, os cientistas
analisaram semelhanças e
diferenças no
desenvolvimento embrionário, na
estrutura celular e bioquímica,
a anatomia e
na fisiologia de
seres vivos atuais
ou extintos (por
meio dos fósseis). Quanto
maior a semelhança
entre dois grupos, maior
seu grau de
parentesco, isto é,
mais próxima a
sua origem evolutiva
ou menor o tempo
em que ambos
divergiram de um
ancestral comum. O primeiro
cientista a organizar
e descrever os seres vivos
para estudo foi o
médico sueco Carl
Von Linné (1707-
1778). Até recentemente,
todos os organismos estariam agrupados
em animais e
plantas. Para ordenar
a distribuição dos
seres vivos, Linneu propôs
encaixá-los em diversas
categorias que obedeciam
a seguinte ordem
de abrangência: reino,
filo, classe, ordem,
família, gênero e
espécie. Para que a
classificação fosse uniforme,
foi convencionada entre
os cientistas do
mundo inteiro uma série
de regras de
classificação para dar
nomes a espécies
descobertas. Em 1969, o
cientista Robert Whittaker
agrupou os seres
vivos em cinco
reinos, com base
na organização celular e
no tipo de
nutrição: Reino Monera (bactérias e
algas cianofíceas); reino
protista (protozoários, algas
unicelulares e
pluricelulares), reino metaphyta
ou plantae; reino
animalia ou metazoa;
reino fungi.
ADAPTAÇÕES: Os Desafios
da Vida
Os
seres vivos estão
distribuídos em todos
os ecossistemas, de
acordo com as adaptações
e estratégias de
sobrevivência dos organismos. Assim, podemos
encontrar vida desde
o Pólo Ártico
ao deserto do
Atacama, no Chile bem
como, em condições
extremas de altas temperaturas,
como nos vulcões
e nos mares
com altas concentrações
de sal. As variações
dos fatores ambientais
como a luz,
temperatura, pressão vão influenciar na
distribuição dos seres
vivos nos biociclos,
que podemos dividir
em três: marinhos, dulcícola ou
de água doce,
rios, cachoeiras e terrestres.
A adaptação biológica
é a adaptação do indivíduo, a capacidade que
todo o ser
vivo tem de se
ajustar ao ambiente,
como as respostas fisiológicas
do indivíduo às
variações ambientais, cuja
função biológica é manter
a estabilidade de
todo o organismo
(Homeostase). Em contrapartida, a Adaptação da
Espécie ou Adaptação
Evolutiva, ocorre quando
a população sofre transformações ao
longo das sucessivas
gerações devido à
seleção natural dos indivíduos mais
bem “equipados” para
explorar os recursos
ambientais e para
obter parceiros reprodutivos.
Entre os
seres vivos e
o meio em
que vivem há um ajuste, uma
harmonia fundamental para
a sobrevivência.
Esperamos
encontrar maior semelhança entre genes de:
a) Bactéria e
protozoário; b) Peixe e baleia; c)
Baleia e pássaro; d) Estrela-do-mar e
ostra; e) Ostra e coral.
2.Marque V ou F
( ) As categorias taxonômicas são em ordem
hierárquica: Reino, Filo, Família, Ordem, Classe, Gênero e Espécie;
( )Os seres vivos estão distribuídos nos
reinos: Monera, Protista, Fungi, Metaphyta (Plantae) e Metazoa (Animália);
( )As
regras de nomenclatura garantem uma única linguagem universal da informação
biológica;
( )O processo de identificação de um ser vivo
consiste em estabelecer uma correlação entre o objeto da identificação e aquele
que já foi classificado, definindo assim seu nome científico.
( ) a especiação ocorre quando a troca de
genes entre duas espécies torna-se restrita em virtude do isolamento geográfico
das mesmas.
3.Que características
os Mandacarus apresentam, que os tornam bem adaptados aos climas secos?
GABARITO: 1.C; 2. F, V, V, V, V.
3. O fato de não possuir folhas, o que faz com que o vegetal não perca agua ao transpirar e o fato da planta armazenar água no seu interior.
Pesquisa do bimestre: Vale 3 pontos, em dupla, manuscrito, com
capa, referências e conclusão. Entregar junto com a prova
Tema: Avaliando a adaptação de um ser vivo.
Escolha um animal ou planta
e pesquise sobre suas características, seus comportamentos, sobre o ambiente em
que vive e do que precisa para sobreviver. No final faça uma conclusão
avaliando se o ser vivo está bem adaptado ao ambiente e que tipos de mudanças no ambiente poderiam
afetar a vida do ser que você está pesquisando.
Recuperação - Pesquisa sobre: A evolução da espécie humana. No
final responde e explicar com argumentos a pergunta: O homem veio do macaco?
Manuscrito, com capa,
referências e conclusão. Entregar junto com a prova
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