terça-feira, 13 de novembro de 2012

Turma 3005/3006 - Filogenia

Árvore filogenética: A história evolutiva das espécies deve ser vista como uma “árvore”. Na parte de cada ramo da árvore estão as espécies atuais. Abaixo estão as espécies ancestrais que não existem mais e originaram as atuais.

A filogenia ou história evolutiva das espécies está fundamentada em um conceito da teoria da evolução que afirma que grupos com organismos que apresentam atributos similares descendem de um ancestral comum.  A sistemática filogenética é, portanto, um método de classificação taxonômica baseado na história evolutiva, tendo sido desenvolvida em 1950 por um entomologista alemão chamado Willi Hennig.

Exercícios

1-Responda verdadeiro (V) ou falso (F) de acordo com a filogenia abaixo.

(   ) Os quatro grupos tiveram um ancestral comum
(    ) O homem evoluiu a partir do chipanzé
(   ) O chipanzé é mais próximo (evolutivamente) do homem do que do gorila.
(   ) O chipanzé é mais próximo (evolutivamente) do homem do que do orangotango
(   ) Os humanos descendem dos gorilas.

2- O assunto na aula de Biologia era a evolução do Homem. Foi apresentada aos alunos uma árvore filogenética, igual à mostrada na ilustração, que relacionava primatas atuais e seus ancestrais.

Após observar o material fornecido pelo professor, os alunos emitiram várias opiniões:

I- os macacos antropóides (orangotango, gorila e chimpanzé e gibão) surgiram na Terra mais ou menos contemporaneamente ao Homem.
II- alguns homens primitivos, hoje extintos, descendem dos macacos antropóides.
III- na história evolutiva, os homens e os macacos antropóides tiveram um ancestral comum.
IV- não existe relação de parentesco genético entre macacos antropóides e homens


Analisando a árvore filogenética, você pode concluir que:

a) todas as afirmativas estão corretas
b) apenas as afirmativas I e III estão corretas
c) apenas as afirmativas II e IV estão corretas
d) apenas a afirmativa II está correta
e)apenas a afirmativa IV está correta.


Gabarito: 1- v f v v f
                2- b
Comentários: a idéia de que o homem descende do macaco é um equívoco, uma interpretação errada dos conceitos de Darwin.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Turma 904 - Reflexão, refração e absorção


A formação das sombras

A formação da sombra, entendida como a formação de uma região destituída de luz, é uma consequência do princípio de propagação retilínea da luz.

Imaginemos um objeto de dimensões muito pequenas e que emita luz (uma lâmpada caseira vista a grande distância). Quando a luz emitida por um objeto for a única fonte numa certa região do espaço, então um objeto a uma certa altura do chão produzirá uma sombra no mesmo.

Isso ocorre porque a luz ao encontrar o objeto será impedida de prosseguir, produzindo uma região na qual não existe luz (a sombra). Os demais raios ao se propagarem pelo espaço em linha reta atingirão o piso ou outro objeto criando regiões iluminadas e regiões destituídas de luz (onde existe sombra).

Eclipses

Trata-se de um fenômeno natural que acontece com relativa freqüência. O último eclipse total do Sol registrado ocorreu em 1999. Como o Sol, a Lua e a Terra são corpos esféricos valem as considerações anteriores sobre sombra e penumbra.

O eclipse do Sol ocorre quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra. O Sol fica eclipsado pela Lua.

 



 


Denominamos de eclipse total do Sol aquela situação na qual algumas regiões da Terra entram na sombra da Lua (região de sombra).

O eclipse da Lua ocorre quando a Lua está na fase cheia, e a Terra se interpõe de forma alinhada entre a Lua e o Sol.

                                    2011

Reflexão, refração e absorção

A reflexão da luz é um dos fenômenos mais comuns envolvendo a propagação da luz. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. A reflexibilidade é a tendência dos raios de voltarem para o mesmo meio de onde vieram.
Quando a luz incide sobre uma superfície separando dois meios, podem ocorrer dois fenômenos distintos: reflexão da luz e refração da luz. Parte da luz volta e se propaga no mesmo meio no qual a luz incide (a reflexão da luz). A outra parte da luz passa de um meio para o outro propagando-se nesse segundo. A esse último fenômeno (no qual a luz passa de um meio para o outro) damos o nome de refração da luz.

A absorção ocorre quando a energia das ondas eletromagnéticas é absorvida pelo material em que incidem.
 
Exercícios
 
1- Como se chama o movimento que a lua faz em volta da Terra e quanto tempo leva?
2- O fato da luz se propagar em linha reta explica a formação dos eclipses? Justifique.
3- Faça um esquema do eclipse do sol e da lua.
4- Explique os fenômenos ondulatórios.
5- Identifique os fenômenos abaixo, como refração, reflexão ou absorção.
    a) um pássaro sobrevoa um lago em baixa altitude e observa um peixe.
    b) O sol é visível quando se encontra abaixo da linha de horizonte, em decorrência 
        da interação entre a luz e a atmosfera.
    c) O eco.
    d) Casas de espetáculos onde são colocados materiais para isolar o som.
    e) a água de um lago aquecida.
 

Turma 904 - Luz


Quando ligamos uma lâmpada, acendemos uma vela ou quando a noite termina, o ambiente se ilumina, deixa de ser escuro porque agora há uma fonte de luz – a lâmpada, a vela, o Sol. Nesse modelo supomos que a luz sai da fonte e se propaga em linha reta em todas as direções. Representamos isso desenhando linhas (ou semi-retas), com origem na fonte, a que chamamos raios luminosos.

Os raios que saem da fonte também chegam a outros objetos. Agora vamos observar algo novo: uma parte da luz que chega a cada objeto volta a se propagar no ambiente, ou seja, surgem novos raios luminosos com origem nos objetos – por isso podemos vê-los! Portanto, além das fontes de luz (ou objetos luminosos), que emitem luz própria, podemos ver também objetos que não produzem luz própria, chamados objetos iluminados. Você agora já pode explicar uma das diferenças entre estrelas e planetas, ou entre o Sol e a Lua!
Materiais transparentes, materiais opacos e materiais translúcidos

Alguns materiais presentes em nosso cotidiano podem ser atravessados pela luz e, por isso, é possível enxergar com nitidez através deles. Eles são denominados materiais transparentes, e alguns deles são o vidro comum e o plástico transparente.

Outros materiais, como um lápis e um caderno, não são atravessados pela luz e, por causa disso, não enxergamos através deles. São materiais opacos.
 
Há alguns materiais que permitem a passagem da luz, mas que não favorecem uma visualização nítida de imagens através deles, apenas de contornos e de cores mais fortes. São os materiais translúcidos como, por exemplo, o vidro translúcido.


 
Material opaco

Material translúcido

 
material transparente




 
 
 

domingo, 4 de novembro de 2012

Turma 3005/3006 - Evolução da espécie humana


 
A nossa espécie surgiu há menos de 500.000 anos. A história da humanidade não dá conta de todo esse tempo, nem tampouco explica a relação entre nossa espécie e fósseis de hominídeos que datam de muito mais tempo atrás. Seriam esses fósseis os ancestrais da espécie humana? Qual a história evolutiva do homem? Ele veio do macaco? Qual o parentesco que o ser humano tem com os outros primatas? É possível que todos os seres vivos existentes tenham evoluído de um mesmo ancestral comum?
Os primeiros habitantes humanos da Terra 
Uma vez, há milhões de anos, surgiu na África os Australopitecus. Esses homens moravam em cavernas se alimentavam de frutas e raízes e se mudavam de um lugar para outro a procura de alimento.
Depois desse nosso primeiro ancestral, surgiu o homo Habilis que significa homem habilidoso. Eles sabiam caçar, pescar, construíam e utilizavam instrumentos feitos com pedras, ossos e dentes de animais. Alimentavam-se de frutas, raízes e carnes deixados por outros animais.
Os anos se passaram e surgiu os seus descendentes, o Homo Erectus, que significa homem de pé. Eles viveram na África, Ásia, Europa, e Oceania. Aprenderam a construir suas lanças, machados e facas feitas com paus e pedras. Pegavam dentes de animais e faziam lanças. Não sabiam a fazer o fogo, dependiam dos incêndios naturais e por isso tinham que manter suas fogueiras sempre acesas. Tinham a linguagem mais desenvolvida, protegiam-se em cavernas ou abrigos feitos com galhos e folhas de árvores. Faziam desenhos e pinturas nas paredes das cavernas. Era bom caçador, usava lança com pontas de ossos e machados de pedra.
Por último vieram seus descentes o homo Sapiens que significa homem sabido. Espalhou-se por todas as regiões do mundo. Aprendeu a produzir o fogo batendo uma pedra ou atritando paus até sair faísca. Sabia construir instrumentos diversos como facas, martelos, lanças e outros objetos com pedras e ossos. Aprenderam a plantar, caçar, criar animais, cozinhar os alimentos, fazer roupas com pele de animais, a se proteger do frio e dos animais com fogueiras feitas dentro das cavernas.
Desse tempo em diante, a terra passou a ser habitada pela espécie humana chamada de homo sapiens sapiens, que somos nós. Somos capazes de descobrir coisas novas, modificar coisas velhas, ensinar o que aprendemos aos outros e usá-los para transformar o lugar onde vivemos, para nossas necessidades e desejos.




A teoria evolucionista é fruto de um conjunto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin. Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir daí ele concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico onde fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver. Contando com tais premissas, ele afirmou que o homem e o macaco teriam uma mesma ascendência a partir da qual as duas espécies se desenvolveram. Contudo, isso não quer dizer, conforme muitos afirmam que Darwin supôs que o homem é um descendente do macaco. Em sua obra, A Origem das Espécies, ele sugere que o homem e o macaco, devido suas semelhanças biológicas, teriam um mesmo ascendente em comum. A partir da afirmação de Charles Darwin, vários membros da comunidade científica, ao longo dos anos, se lançaram ao desafio de reconstituir todas as espécies que antecederam o homem contemporâneo. Entre as diferentes espécies catalogadas, a escala evolutiva do homem se inicia nos Hominídeos, com mais de quatro milhões de anos. Mesmo cercada por uma larga série de indícios materiais sobre as transformações da espécie humana, a teoria evolucionista não é uma tese comprovada por inteiro, é uma incógnita ainda sem resposta.
 Nós viemos dos macacos?



Não, nós não viemos dos macacos. Se essa afirmação fosse verdade, os macacos atuais seriam os homens do futuro. A ideia de que o homem descende diretamente dos macacos é uma distorção das ideias de Darwin. A teoria da evolução não diz que o homem veio do macaco, mas que nós e os macacos possuímos um ancestral comum e pertencemos ao grupo dos primatas. Imagine uma árvore com um tronco que se ramifica em vários galhos, o tronco seria o ancestral comum a todos os primatas, incluindo o macaco e o homem, que são representados pelos diversos galhos. Por possuírem um ancestral comum, os primatas também apresentam características em comum, como a oposição ao polegar, que nos permitiu manipular objetos com precisão; unhas no lugar de garras; pontas dos dedos altamente sensíveis ao tato; capacidade de enxergar variadas cores e com grande resolução, o que nos permite selecionar melhor as frutas maduras, esconder-nos de predadores e caçar com maior eficiência; olhos voltados para frente, o que traz a vantagem de uma excelente percepção de profundidade; um grande cuidado com a prole; geralmente presença de duas glândulas mamárias e um filhote por gravidez, que passará por uma infância prolongada e uma fase adolescente e a alta capacidade de aprendizado, em decorrência do seu cérebro bem desenvolvido. Quanto mais próximo é o grau de parentesco com o homem, maior a expectativa de vida e mais tempo é gasto para um indivíduo passar da infância para a fase adulta.


Vídeo da National Geographic, Homem pré-histórico – vivendo entre as feras (9min). O vídeo trata de como os homens pré-históricos se organizavam para caçar feras muito mais adaptadas à predação que nossa espécie.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Charge Biodiversidade

Fonte: foliodoemerson.blogspot.com.br
Ilustração design caricaturas

A taxonomia foi desenvolvida por Carolus Linnaeus (Conhecido normalmente como Carl von Linné, ou em português como Carlos Lineu). A taxonomia de Lineu classifica as coisas vivas em uma hierarquia, começando com os Reinos. Reinos são divididos em Filos. Filos são divididos em classes, então em ordens, famílias, gêneros e espécies e, dentro de cada um em subdivisões.

                                     Fonte:centrodeestudosambientais.wordpress.com

A biodiversidade pode ser definida como a variedade existente entre os organismos vivos. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.